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Alguma vez pensou nisto?

Qual será a “Base” dessas pessoas?

A Base da Insegurança.

E o que é a Base da Insegurança?

A base da insegurança é não crer em si mesmo, gerando sentimentos de inferioridade e de incapacidade, de baixa ou nenhuma autoestima, necessitando exageradamente de apoio e aceitação por parte de outras pessoas. A pessoa insegura não se acha digna de ser amada, por acreditar que não possui atributos/qualidades. A pessoa insegura não entra em novos desafios pois pensa que não é capaz de os “levar adiante”…

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Todo este quadro, na visão cognitivo-comportamental, pode ser compreendido como uma propensão à vulnerabilidade cognitiva e não credibilidade na sua autoeficácia.

Vulnerabilidade cognitiva é a predisposição para fazer construções cognitivas falhas; dito de outra forma, é a tendência de cometer distorções ao processar informações com predisposição a transtornos emocionais.

Um exemplo de uma distorção ou construção cognitiva falha é:  diante de qualquer situação futura, pensar: “O pior vai acontecer e eu não saberei lidar com isso”.

A pessoa percebe e interpreta um evento futuro de acordo com as suas crenças (neste caso crenças pessimistas e de incapacidade) responsáveis por “filtrar” toda a informação e estímulos que ela recebe. Ou seja, a organização de experiências não se dá de modo automático, como se o ser humano fosse um receptor passivo. Ao contrário, as novas experiências são incorporadas às experiências anteriores seletivamente, de maneira a atenderem a dois critérios básicos: terem utilidade funcional e estarem em harmonia com experiências passadas.

Ao assimilar novas experiências, a pessoa incorpora o que lhe é útil e que está de acordo com o seu passado; ou seja, o que se encaixa em estruturas já predefinidas. Dessa maneira, deixa de dar atenção ou, pior ainda, distorce factos quando não se encaixam nos seus “padrões”, dando “passos em falso”.

Algumas características de um Comportamento Inseguro

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Pessoas inseguras têm:

– Dúvidas quanto às suas capacidades;

– Receio, ou mesmo medo, de se relacionar com outras pessoas;

– O desejo de sempre fazer tudo de uma determinada maneira (para elas supostamente a ideal), mas não se acham capazes e experimentam, assim, sentimentos de insatisfação e baixa autoestima;

– Desmotivação ou até mesmo pavor, em se envolver em novas atividades;

– Possuem sempre uma autoeficácia negativa;

– Descrença no seu poder pessoal de influir nos eventos da própria vida…

Desse modo fogem de situações às quais precisem de se expor e acabam por manter e reforçar o autoconceito de incapacidade e inferioridade.

 

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Por vezes e em situações “clínicas”, referem-se a si mesmos como inseguras, medrosas, incapazes e, até em casos extremos, como covardes.

Segundo o psicólogo Albert Bandura, a definição de autoeficácia é a “Crença do indivíduo sobre as suas capacidades de exercer controlo sobre acontecimentos que afetam a sua vida” ou ainda “Os julgamentos das pessoas quanto às suas capacidades de organizar e de executar cursos de ação exigidos para atingir determinados tipos de performance.”

Bandura não se refere às habilidades que a pessoa tem, mas aos julgamentos que ela faz quanto ao que pode fazer com quaisquer habilidades que ela possui.

Isso é determinante em relação ao esforço ou energia que a pessoa irá despender numa determinada atividade e, por quanto tempo persistirá num determinado comportamento.

Uma coisa é certa: Uma pessoa insegura não consegue entrar (ou, se consegue, logo desiste) num projeto novo pois pensa que vai fracassar e, com efeito, acaba por fracassar.

 

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